De acordo com “A Origem das Coisas“, os egípcios inventaram a balança há mais de cinco mil anos antes de Cristo, a fim de poder pesarem o metal mais valioso do mundo: o ouro.
Embora, na imagem abaixo, a representação da balança tenha outro significado (a comparação de massas de um coração de uma pessoa morta com a pluma da Deusa Maat para saber se aquela pessoa iria para o paraíso ou para o inferno), já mostrava o início do desenho do que usavam como balança.
Atualmente há vários tipos de balança, e cada uma delas tem uma ou mais funções específicas. Hoje, vamos falar qual problema a balança analítica resolve: a medição de massas com até quatro casas decimais. Isso geralmente inclui manipulação de medicamentos que possuem compostos diferentes em uma mesma cápsula. A balança analítica consegue medir a massa de cada um deles e certificar que as medidas estão corretas.
Se formos classificar em nível de precisão, a balança analítica é a mais precisa do mercado e abaixo temos uma foto dessa balança.
Em volta do que chamamos de “prato”, que é o lugar que usamos para colocar o material que vai ter sua massa medida ou mensurada, há uma capela, para restringir o fluxo de ar e não deixar com que ele influencie na medição.
Sabendo disso, além dessa balança de altíssima precisão, se faz necessário também, uma sala controlada, justamente para que haja o mínimo de influência externa no momento em que a medição ocorre.
Da mesma forma que a sala, a bancada onde a balança está apoiada, também precisa ser estabilizada para que nenhum movimento ou tremor também possa influenciar nessa medição.
E por último, mas não menos importante, a forma com que o material é depositado na balança também pode influenciar na medição. Por isso uma balança analítica não trabalha sozinha, mas com um conjunto de cuidados e materiais para que toda a medição ocorra da melhor maneira e exiba o resultado mais preciso possível, que é a real missão da balança de precisão.